domingo, 7 de novembro de 2010

Promovam a Mensagem de Nossa Senhora

A primeira lei da Igreja é, e sempre foi, a salvação das almas (cf. Código do Direito Canónico, Cânone 1752). Nossa Senhora de Fátima disse que, se os Seus pedidos fossem atendidos, "salvar-se-ão muitas almas e terão paz." É evidente que a Mensagem de Fátima foi-nos dada para salvar as almas, o que está perfeitamente de acordo com a missão da Igreja. Nossa Senhora de Fátima disse-nos também que "vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas." É, portanto, bem claro que a obediência à Mensagem de Fátima salva muitas almas; e a desobediência resulta na perda de muitas almas. A Igreja tem, portanto, obrigação de promover este meio de salvação das almas.

A Mensagem de Fátima contém indicações claras de que se espera que a Igreja promova esta Mensagem. Nossa Senhora, ao Lhe perguntarem o que deviam fazer com o dinheiro que sobrasse na Cova da Iria, pediu que fizessem uma capela naquele lugar, e que fizessem uma procissão em Sua honra. Estes pedidos indicam que Nossa Senhora desejava que Fátima fosse um local estabelecido para peregrinações e orações, e que a devoção do povo continuasse depois de acabado o curto período das Suas visitas. Além disso, Nossa Senhora de Fátima relembrou ao clero e ao mundo o poder do Rosário e do Escapulário, que são dois dos meios mais importantes para salvar as almas. E indicou que estas devoções deviam ser promovidas vigorosamente.

A Mensagem de Fátima também recordou à Igreja e ao mundo algumas responsabilidades fundamentais de cada um de nós, como o cumprimento dos nossos deveres quotidianos e guardar os Dez Mandamentos. Nossa Senhora pediu um aumento de orações e de sacrifícios e a desistência do pecado. Pediu que oferecêssemos as nossas orações e sacrifícios pelo Santo Padre, pelos pobres pecadores, e em reparação ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria. Tudo isto a Igreja já devia promover activamente, mas devê-lo-ia agora fazer com ainda mais diligência, porque Nossa Senhora de Fátima fez-nos recordar a todos na Igreja esta obrigação.

Assim, quando Nossa Senhora de Fátima pediu que a Igreja cumprisse certas obrigações, estava a fazê-lo para bem das almas, assim como Deus nos deu esta Mensagem como meio de salvar almas nos nossos dias. Nossa Senhora disse: “Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz." Obedecendo aos pedidos que Deus nos fez através de Nossa Senhora de Fátima, e promovendo activamente a Mensagem, a Igreja cumprtirá o seu papel de procurar alcançar para Ele a salvação eterna de muitas almas.

Fonte: Fatima.org

A Medalha Milagrosa

Em 1830, Nossa Senhora apareceu três vezes na Casa-mã e das Irmã s da Caridade de São Vicente de Paulo, situada na rue de Bac em Paris, à humilde noviça (agora Santa) Catarina Labouré. É assim que a Santa descreve como lhe foi revelada a Medalha da Imaculada Conceiçã o:

“Os Seus pés repousavam sobre um globo branco… Vi-lhe três anéis de diferente tamanho em cada um dos dedos - o maior perto da base do dedo, o médio a meio e o mais pequeno na ponta - decorados com jóias, umas maiores que as outras… As jóias grandes emitiam raios maiores que as pequenas, e que caíam sobre o globo branco a Seus pés. Não posso expressar… o que vi, a beleza e o resplendor dos raios deslumbrantes… Um halo ovalado formou-se em redor da Santíssima Virgem, dentro do qual estava escrito com letras de ouro: �Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós�… Nesse instante todo o quadro pareceu rodar sobre si, aparecendo o verso da Medalha: um M maiúsculo atravessado na parte de cima por uma barra, na qual repousava uma Cruz; debaixo do M estavam os corações de Jesus e de Maria, um coroado de espinhos e o outro trespassado por uma lança. Doze estrelas emolduravam tudo isto. Logo uma voz me disse: �Faz uma medalha segundo este modelo. Todos aqueles que a usarem receberão muitas graças; devem usá-la ao pescoço. Serão abundantes as graças para quem a usar com confiança.� ”

A frente da Medalha representa Maria Santíssima de pé sobre o globo do mundo, com o pé a esmagar a cabeça da serpente e as mã os estendidas, num gesto de compaixão maternal, para todos os que pedirem a Sua protecção. A oração reafirma o Seu título de “Imaculada Conceiçã o”, dogma que foi infalivelmente definido vinte e quatro anos mais tarde pelo Beato Papa Pio IX, no dia 8 de Dezembro de 1854, na sua encíclica Ineffabilis Deus. Os raios de luz das mã os da Senhora simbolizam as graças que Ela anseia outorgar a quem usa a Sua Medalha e a quem Lhe reza.

Em dois anos, com a aprovação do Arcebispo de Paris, as primeiras medalhas foram feitas e distribuídas em França. Imediatamente começaram a chover bênçã os sobre aqueles que a usavam e rapidamente ficou a ser conhecida como “Medalha Milagrosa”. Em poucos anos, foram distribuídas aos milhões. Nenhum sacramental da Igreja fez tanto impacto desde o Santo Rosário, com o qual foram derrotados os Albigenses e os Turcos. Faz milagres - literalmente - e parece especializar-se no impossível: a conversão de pecadores endurecidos, o cuidado dos doentes sem esperança. Com excepção da Santa Cruz, nenhum outro símbolo cristão se multiplicou tão amplamente, ou foi o instrumento de resultados tão maravilhosos.

Graças concedidas àqueles que as pedem

Nossa Senhora disse a Santa Catarina: “Vem ao pé do Altar… Ali se derramarão graças sobre todos, grandes e pequenos, que as pedem. As graças derramar-se-ão, especialmente, sobre aqueles que as pedem”.

Algumas das graças que Santa Catarina sugeriu que as pessoas deveriam pedir a Deus, incluem: a graça de uma disposição alegre, a graça de reconhecer e aceitar as provações de cada dia como bênçã os de Deus, estar satisfeito com o seu estado de vida, entender e apreciar o Santo Sacrifício da Missa e, especialmente, amar a Deus como Nossa Senhora O amou quando Ela tinha a minha idade.

Santa Catarina Labouré íntima da Mã e de Deus

Santa Catarina Labouré - que disse que viu a Virgem Maria “em carne e osso” e que teve o privilégio de se ajoelhar a Seus pés e descansar no Seu regaço, favor que não foi concedido a nenhum outro vidente - nasceu durante o repicar dos sinos do Angelus, no dia 2 de Maio de 1806. A mã e morreu-lhe quando tinha só nove anos de idade. Viram-na então a abraçar a estátua da Mã e de Deus, dizendo: “Agora Vós sereis a minha Mã e!” - e alimentava um desejo ardente de ver Nossa Senhora. Era esse o pedido constante nas suas orações, e ela confiava serenamente que se realizaria.

São Vicente de Paulo visitou-a num sonho aos dezoito anos, e foi aceite na sua comunidade em 22 Janeiro de 1830, com a idade de vinte e três anos. Santa Catarina considerou as aparições de um modo adequado: não como um favor pessoal (embora em certo sentido o tenham sido), mas como uma bênção geral para a humanidade. Considerou-se apenas como “um instrumento” e pediu ao seu confessor que lhe prometesse que guardaria sigilo da sua identidade, segredo que foi guardado durante 40 anos, mesmo das próprias religiosas da sua comunidade.

Santa Catarina também tinha o dom da profecia, e uma das suas profecias, ainda não realizada, refere-se ao grande triunfo de Nossa Senhora: “Oh que maravilha será ouvir �Maria é a Rainha do universo…� Será um tempo de paz, gozo e bênçã os que durará por um tempo bastante longo”.

A oração, simples e poderosa, enviado do Céu da Medalha Milagrosa, deve repetir-se três vezes: “Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.

RITO de Bênção e Imposição da Santa Medalha da
Imaculada Virgem Maria, geralmente chamada

“Medalha Milagrosa”

(S.R.C. o dia 19 de Abril de 1895)

  • V. A nossa ajuda está no Nome do Senhor,
  • R. Que fez o Céu e a terra.
  • V. O Senhor esteja convosco.
  • R. E com o vosso espírito.

OREMOS - Deus Todo-Poderoso e misericordioso, que através das aparições da Imaculada Virgem Maria na terra, Vos dignastes obrar continuamente milagres para a salvação das almas, abençoai a esta Medalha simbolica, para que aqueles que meditarem Nela piedosamente e devotamente A usarem possam sentir a Sua protecção e obter a Sua misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amen.

O sacerdote, então, asperge a Medalha com água benta, e diz ao colocá-la:

Recebei esta Medalha sagrada, usai-a fielmente e tratai-a com a devida veneração, para que a Santíssima e Imaculada Rainha do Céu vos proteja e defenda, e, sempre renovando os milagres da Sua bondade, obtenha misericordiosamente o que com humildade pedis a Deus, para que possais descansar jubilosamente no Seu abraço maternal por toda a vida e na hora da morte. Amen.

O sacerdote continua:
Senhor, tende misericóridia de nós. Cristo tende misericórdia de nós. Senhor tende misericórdia de nós.

    Pai Nosso que estais no Céu ...
  • V. E não nos deixeis cair em tentação,
  • R. Mas livrai-nos do mal.
  • V. Oh Rainha, concebida sem pecado,
  • R. Rogai por nós.
  • V. Senhor, escutai a minha oração,
  • R. E o meu clamor chegue até Vós.
  • V. O Senhor esteja convosco,
  • R. E com o vosso espírito.

OREMOS - Oh Senhor Jesus Cristo, que Vos dignastes glorificar, por inumeráveis milagres, a Santíssima Virgem Maria, Imaculada desde o primeiro momento da Sua conceição, concedei a todos os que devotamente imploramos a Sua protecção na terra que possam eternamente da Vossa Presença no Céu. Vós que, com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais, Deus, pelos séculos e dos séculos.
Amen.

Fonte: Fatima.org


A Modéstia No Vestir: Normas Marianas

"Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós."

Não pode considerar-se decente um vestido não pode ser cujo decote desça mais do que dois dedos abaixo da base do pescoço, que não cubra os braços pelo menos até ao cotovelo, e que não chegue um pouco abaixo dos joelhos. Além disso, são impróprios os vestidos de tecidos transparentes. ...Palavras do Cardeal Vigário do Papa Pio XI.

  1. O de ser Mariana é ser Modesta sem compromisso. Seja "como Maria", a Mãe de Cristo.
  2. Os vestidos ou blusas Marianas hão de ter mangas compridas ou, pelos menos, até ao cotovelo, e as saias devem chegar abaixo dos joelhos.
    (NOTA: devido a condições de mercado impossíveis de alterar, as mangas curtas são toleradas, temporariamente, com Aprovação Eclesiástica, até que a feminilidade Cristã se volte de novo para Maria, como o modelo do Pudor no vestuário.)
  3. Os vestidos Marianas devem cobrir completamente o busto, peito, ombros, e costas, excepção feita à abertura do decote, desde que, abaixo da base do pescoço, essa abertura não exceda os cinco centímetros, tanto à frente como nas costas, e outros cinco centímetros na direcção dos ombros.
  4. A modéstia Mariana não pode admitir o uso de tecidos transparentes, rendas, e alguns tecidos de malha, organdi, nylon, etc. -, a menos que tenham outro material (opaco) por baixo. Mas o seu uso moderado como ornamentação é aceitável.
  5. Os vestidos Marianos devem evitar o uso impróprio de tecidos cor de carne.
  6. Os vestidos Marianos não acentuam excessivamente o corpo: disfarçam, em vez de revelarem, as formas da pessoa que os usa.
  7. Um vestido Mariano deve ser uma cobertura de modéstia, ou seja, deve estar dentro das normas marianas do Pudor no vestuário (cf. Ponto 3) mesmo depois de se tirar o casa co, papa ou estola (no caso de vestidos de festa).

A moda "mariana" deve, tanto quanto possível, ocultar as formas do corpo em vez de as acentuar, Fica automaticamente eliminado o uso de roupa muito justa, como calças de ganga ou outro tecido, camisolas, calções acima dos joelhos, blusas de tecidos finos e vestidos cavados, etc. Estas normas marianas são um guia para avivar o "sentido de pudor". Toda a jovem que as seguir, erguendo o olhar até Maria como seu modelo e ideal, não terá qualquer problema de modéstia no vestuário; não será uma ocasião de pecado, nem uma causa de embaraço ou de vergonha para os outros.

Guarde este Folheto consigo, e use-a como guia para quando for comprar roupa. Compre só vestuário que siga as normas marianas.

"Tal como Maria, vista com modéstia — Seja modesta, para ser como Maria."

ACTO DE CONSAGRAÇÃO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA PARA OBTER A PUREZA

Oh, Imaculado Coração de Maria, Virgem Puríssima, atenta aos terríveis perigos morais que ameaçam por todos os lados. Ciente da minha própria fraqueza humana, voluntariamente me coloco, de corpo e alma, este dia e para sempre, sob a Vossa solicitude e protecção.

Consagro-Vos o meu corpo, com todos os seus membros, e peço-Vos que me ajudeis a nunca o usar como uma ocasião de pecado para os outros. Ajudai-me a lembrar-me de que o meu corpo é "Templo do Espírito Santo," que devo usar segundo a Santa Vontade de Deus para a minha salvação e a dos outros.

Consagro-Vos a minha alma, e peço-Vos, a Vós e a Jesus, que me guardeis e me leveis com segurança para Casa — que é o Céu — por toda a eternidade.

Oh Maria, minha Mãe, tudo o que sou, tudo que tenho é Vosso, Guardai-me e conservaime debaixo do Vosso manto de misericórdia, como coisa e propriedade Vossa.

"Jesus, Maria, eu Vos amo; salvai as Almas!"


Fonte: Fatima.org

O Céu Aberto pela prática das Três Ave-Marias




Nossa Senhora Das Três Ave-Marias Lírio Imaculado da Santíssima Trindade rogai por nós.

Um dos meios de salvação mais eficaz e um dos sinais mais seguros de predestinação é, indubitavelmente, a devoção à Santíssima Virgem. Todos os Santos Doutores da Igreja são unânimes em dizer com Santo Afonso Maria de Ligório: “Um servo devoto de Maria nunca perecerá.”

O mais importante é perseverar fielmente nesta devoção até à morte.

Haverá prática mais fácil ou mais adaptável a todos que a recitação diária das três Ave-Marias, em honra dos privilégios outorgados à Santíssima Virgem pela Trindade Adorável?

Um dos primeiros a rezar as três Ave-Marias e a recomendá-las aos outros foi o ilustre Santo António de Lisboa. O Seu objectivo especial nesta prática foi honrar a Virgindade sem mácula de Maria e guardar uma pureza perfeita da mente, do coração, e do corpo no meio dos perigos do mundo. Muitos, como ele, têm sentido os seus efeitos salutares.

Mais tarde, o célebre missionário São Leonardo de Port-Maurice rezava as três Ave-Marias, de manhã e à noite, em honra de Maria Imaculada, para obter a graça de evitar todos os pecados mortais durante o dia, ou durante a noite. Além disso, prometeu de um modo especial a salvação eterna a todos aqueles que permanecessem fiéis a esta prática.

Depois do exemplo daqueles dois grandes Santos Franciscanos, Santo Afonso Maria de Ligório adoptou esta prática piedosa e deu-lhe o seu apoio entusiástico e poderoso. Não só a aconselhava, como a impunha em penitência àqueles que não tivessem adoptado este bom costume.

O Santo Doutor exorta, em particular, os padres e confessores a velarem cuidadosamente para que as crianças sejam fiéis em rezar diariamente as suas três Ave-Marias, de manhã e à noite. E, melhor ainda, São Leonardo de Port-Maurice recomendava a todos esta santa prática: “aos piedosos e aos pecadores, aos jovens e aos velhos”.

Até as pessoas consagradas a Deus obterão desta prática muitos frutos preciosos e salutares. Exemplos numerosos demonstram que agradáveis são à Mã e de Deus as três Ave-Marias e que graças especiais obtêm, durante a vida e à hora da morte, para aqueles que nunca as omitem todos os dias, sem excepção.

Esta prática foi revelada a Santa Melchtilde (Século XIII) com a promessa de uma boa morte se fosse fiel a ela todos os dias.

Está escrito também nas revelações de Santa Gertrudes: “Enquanto esta Santa cantava a Ave-Maria nos cantos matinais da Anunciação, viu subitamente três chamas brilhantes brotar do Coração do Pai, do Filho e do Espírito Santo, as quais penetraram o Coração da Santíssima Virgem”. E logo escutou as seguintes palavras: “Depois do Poder do Pai, da Sabedoria do Filho e da Ternura misericordiosa do Espírito Santo, nada se aproxima do Poder, da Sabedoria e da Ternura misericordiosa de Maria”.

Sua Santidade Bento XV elevou a Confraria das Três Ave-Marias a uma Arquiconfraria, outorgando-lhe indulgências preciosas com o poder de unir, assim, todas as Confrarias do mesmo tipo, e comunicar-lhes as suas próprias indulgências.

Prática: Reze, de manhã e à noite, três Ave-Marias em honra dos três grandes privilégios de Nossa Senhora, seguidas desta invocaçã o: de manhã - “� minha Mã e, livrai-me do pecado mortal durante este dia,”; à noite - “� minha Mã e, livrai-me do pecado mortal durante esta noite”.

(Indulgências de 200 dias outorgadas por Leão XIII, 300 dias para os membros da Arquiconfraria das Três Ave-Marias, por Bento XV, e a Bênção Apostólica por São Pio X.)

Acto De Consagração A Nossa Senhora
da Santíssima Trindade

Com todo o meu coração Vos louvo, ó Virgem Santíssima sobre todos os anjos e santos do Paraíso, Filha do Pai Eterno, e Vos consagro a minha alma com todas as suas faculdades.

Ave-Maria.*

Com todo o meu coração Vos louvo, ó Virgem Santíssima sobre todos os anjos e santos do Paraíso, caríssima Mã e do Filho de Deus, e Vos consagro o meu corpo com todos os seus sentidos.

Ave-Maria*

Com todo o meu coração Vos louvo, ó Virgem Santíssima sobre todos os anjos e santos do Paraíso, caríssima Esposa do Espírito Santo, Vos consagro o meu coração com todos os seus afectos, e Vos rogo que obtenhais da Santíssima Trindade todas as graças necessárias para a minha salvação.

Ave-Maria*

*Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mã e de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amen.


Fonte: Fatima.Org

O Escapular Castanho de Monte Carmel








O Escapular Castanho é um sacramento, um de muitos artigos postos de parte ou santificados pela Igreja para inspirar a devoção e aumentar a santidade. A ordem carmelita, à qual pertence o escapular, originou em Monte Carmel na Terra Santa e o própio escapular é uma representação em miniatura do traje que vestiam os monges como sinal da sua vocação e da sua devoção.

O escapular consiste em duas peças pequenas de lã castanha conectadas por cordão e vestidas sobre os ombros. O escapular tem que ser castanho, de feitio retangular e feito 100% de lã de ovelha (simbólico de Jesus, a Ovelha de Deus). Os cordões que conectam as peças de lã podem ser de qualquer côr ou material e desenhos nos escapulares são facultativos. O escapular deve ser usado sobre os ombros, uma parte para a frente e uma para trás.

A devoção do escapular nasceu a 16 de Julho de 1251 quando Nossa Sagrada Mãe apareceu a São Simão Stock, general da Ordem Carmelita, em resposta a suas orações sinceras de assistência. Segurando o escapular ante ele, Nossa Senhora falou, dizendo:

"Toma este escapular. Quem morra com ele vestido não sufrirá o fogo eterno. Será um sinal de salvação, uma proteção ante perigo e uma promessa de paz."

Esta grande promessa foi magnificada mais ainda uns oitenta anos mais tarde quando a Rainha dos Céus apareceu a Jean Drèze (mais tarde o Papa João XXII) e lhe disse que "aqueles que forem cobertos com este traje sagrado serão livrados do Purgatório o primeiro sábado após as suas mortes." Esta grande segunda promessa a respeito do escapular tem o nome de Privilégio Sabatino e está baseado em um decreto emitido por João XXII em 1322 (e reconfirmado 400 anos mais tarde pelo Papa Paulo V). No nosso século, O Papa Benedito XV, como sinal de sua aprovação, concedeu uma indulgência de 500 dias cada vez que se beijasse o escapular.

Na sua essência, o escapular é uma oração em que Nossa Senhora nos traz mais perto do Coração Sagrado de Seu Filho Divino. Por mais de setecentos anos, a promessa do escapular foi provada teológicamente são e confirmada por milagres que o abençoado Claude de la Colombiere chamou "mais numerosos e autênticos" que qualquer outra devoção sacramental.


Dê muita importância ao
seu Escapulário




É um seguro de salvação. “Qualquer pessoa que morra com ele posto não sofrerá o fogo eterno.” Esta é a Promessa de Maria Santíssima, feita no dia 16 de Julho de 1251 a Santo Simão Stock.

Por isso, o Escapulário deve ter para si um significado profundo. É uma dávida preciosa trazida do Céu pela própia Virgem Santíssima. “Usa-o devotamente e com perseverança” - diz Ela a cada alma - “é o Meu vestido. Trazê-lo significa que estás continuamente a pensar em Mim e Eu, de igual modo estou sempre a pensar em ti, ajudando-te a assegurar a vida eterna.”

Santo Afonso Maria de Ligório diz: “Tal como os homens ficam orgulhosos quando outros usam a sua insígnia, assim a Santíssima Virgem fica contente quando os Seus servos usam o Escapulário como um sinal de que se dedicaram ao Seu serviço e são membros da Familia da Mã e de Deus.”

A verdadeira devoção a Maria consiste em três coisas:
Veneração, Confiança e Amor

Sem dizer a Maria que A venera, A ama e confia Nela, pode dizer-Lhe isto mesmo a cada momento do dia, simplesmente por usar o Escapulário.

O Escapulário é, então, uma oração

Nosso Senhor ensinou-nos a rezar o “Pai Nosso”. Maria ensinou-nos o valor do Escapulário.

Quando o usamos como uma oração, Nossa Senhora atrai-nos ao Coração Sacratíssimo do Seu Divino Filho. Pode pegar-se no Escapulário, enquanto se fala com Nossa Senhora. Uma oração dita assim, agarrando o Escapulário, é tão perfeita quanto o pode ser uma oração. É durante um período de tentação que mais precisamos da intercessão poderosa da Mã e de Deus. O espírito do mal fica completamente desarmado quando alguém que usa o Escapulário enfrenta a tentação; além disso, a sua devoção silenciosa chama por Maria. “Se tu te tivesses encomendado a Mim, não terias enfrentado tal perigo.” — foi esta a leve censura de Nossa Senhora ao Beato Alain.

A Medalha-Escapulário

Talvez muitos Católicos não o saibam. Mas é desejo do Santo Padre, o Papa, que seja usado, de preferência, o Escapulário de tecido, e que a Medalha-Escapulário o substitua apenas havendo um motive suficiente. Maria não pode ficar contente com aquele que substitui o Escapulário pela Medalha só por vaidade, ou por receio de fazer uma profissão aberta da sua religião. Tais pessoas correm o risco de não receber a Promessa. Enquanto o Escapulário Castanho de tecido tem atribuições milagrosas, devido à sua história, a Medalha do Escapulário não as tem.

Para mostrar que ama o Escapulário de Maria, venere-o frequentemente

O Papa Bento XV concedeu uma indulgência de 500 dias, por cada vez que se beija o Escapulário. A Maternidade de Maria não se limita a Católicos; estende-se a todos os homens. Muitos milagres de conversão se têm operado em favor de pessoas boas que, embora não sejam Católicos, foram induzidas a praticar a devoção do Escapulário. “Quero saber se, realmente, Maria se interessa verdadeiramente por mim. E no Escapulário Ela tem-me dado a segurança mais tangível. Só tenho de abrir os olhos. Ela uniu a Sua protecção a este Escapulário: �Qualquer pessoa que morra com ele posto não sofrerá o fogo eterno.�”

. . . Santo Claude de la Colombière


Rito para a santificação e investidura do Escapular de Nossa Senhora de Monte Carmelo

Para obter os benefícios mais completos possíveis da devoção do Escapular Castanho, é necessário estar vàlidamente investido no Escapular Castanho por um padre que possua as faculdades (geralmente um carmelita, um dominicano ou um franciscano), usando um escapular abençoado pelo mesmo ou por qualquer outro padre. Depois do devido investimento no escapular, uma pessoa não necessita fazer abençoar escapulares subseqüentes. Assim que fôr investido, está associado para toda a vida. Pode encontrar abaixo o ritual do escapular para os padres, com as orações de investimento:

Padre: - Mostrai-nos, Senhor, a Vossa piedade.
Respondente: - E dai-nos a nossa salvação.
P - Senhor, ouvide a minha oração.
R - E deixai chegar a Vós a minha súplica.
P - O Senhor esteja convosco.
R - E com o Seu Espírito.
P - Senhor Jesus Cristo, Salvador da raça humana, santificai por vosso poder estes escapulares, que os vossos serventes vestirão devotamente por amor a Vós e por amor a Nossa Senhora de Monte Carmelo, para que através da intercessão da Mesma Virgem Maria, Mã e de Deus, e protejido contra o Espírito Mau, preserverem até à morte em vossa graça. Vós que viveis e reinais no mundo eternamente. Amen.

O padre faz as aspersões e investe a pessoa (ou pessoas) dizendo:

Receba este escapular abençoado e pede à Santíssima Virgem que por Seu mérito seja vestido sem mancha de pecado, o (a) proteja de todo o mal e lhe traga a vida eterna. Amen.

Depois de investir, o padre continua com as orações:

Eu, por o poder investido em mim, o (a) admito a participar nos benefícios espirituais obtidos na piedade de Jesus Cristo pela ordem religiosa do Monte Carmelo. Em nome do Pai(+) e do Filho(+) e do Espírito Santo(+), Amen. Deus Todo Poderoso, Criador da terra e do Céu o (a) abençoe, Ele que se dignou a que se juntasse à cofraternidade da Santa Virgem do Monte Carmelo; Rogamos que esmague a cabeça da serpente para que possa entrar em posse de sua eterna herança.

R - Amen.


A Irmã Lúcia e O Escapular Castanho

A 13 de Setembro de 1917, a Virgem de Fátima tinha anunciado às três crianças a vinda de Nossa Senhora de Monte Carmelo no mês seguinte. A 13 de Outubro, durante o fechar do ciclo das aparições, quando tinha já terminado a conversa entre a Irmã Lúcia e Nossa Senhora do Rosário e enquanto a multidão contemplava o milagre cósmico e grandioso, os três pastorinhos desfrutaram de várias visões. Admiraram no céu três retratos sucessivos, dos quais o último foi Nossa Senhora de Monte Carmelo lembrando os mistérios gloriosos do Rosário. Essa mesma noite Lucia contou a sua visão ao Cônego Formigã o: no fim, a Virgem que me apareceu "parecia ser a Virgem de Monte Carmelo."

No fim dos anos 40, em conversa com três padres carmelitas, o Padre Donald O'Callagham, o Padre Albert Ward e o Padre Luis Gonzaga de Olveira, a Irmã Maria Lúcia do Coração Imaculado (mais bem conhecida como a Irmã Lúcia) lembrou que a Santa Virgem Maria desejava que fosse propagada a devoção ao Santo Escapular. Se Nossa Senhora, durante a Sua última aparição, o segurou nas suas mã os, foi para nos urgir que o usássemos, tal como nas aparições precedentes a presença do Rosário tinha evidentemente manifestado os desejos do Seu Coração.

A mensageira dos Céus também o explicou ao Padre Howard Rafferty quando o cura a interrogou em nome do Padre General dos Carmelitas, a 15 de Outubro de 1950: "Nossa Senhora," disse Lúcia, "segurava o escapular nas mã os porque quere que todos o usemos."


Fonte: Fatima.Org